Cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, o Google determinou que funcionários remotos devem adotar um modelo híbrido de trabalho para manter seus cargos. As informações são da CNBC.
A medida reflete um esforço mais amplo do setor corporativo para restringir o trabalho remoto. Unidades internas da empresa notificaram colaboradores de que, caso não retornem ao escritório, poderão ser desligados.
Algumas áreas, como Operações de Pessoas e Serviços Técnicos, tornaram essa transição obrigatória, oferecendo pacotes de demissão voluntária e realocação financiada.
Google vem realizando cortes de custos
- O ajuste ocorre em meio a cortes de custos e aumento de investimentos em inteligência artificial.
- Desde 2023, a empresa realizou demissões seletivas, reduzindo seu quadro de 190 mil para 183 mil funcionários até o fim de 2024.
- Sergey Brin, cofundador do Google, defendeu maior presença física dos profissionais, afirmando que jornadas de 60 horas semanais no escritório seriam ideais para a produtividade.

Restrição ao trabalho remoto tem sido mais intensa
O Google também eliminou postos na divisão de Plataformas e Dispositivos, abrangendo Android, Chrome e Nest. Embora documentos internos indiquem que o trabalho remoto influenciou algumas demissões, a empresa nega que esse tenha sido um fator decisivo.
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Rick Osterloh, vice-presidente sênior, reforçou a necessidade de adaptação ao modelo híbrido após a fusão entre as divisões de hardware e Android. Segundo ele, a reestruturação visa tornar a equipe mais ágil e eficiente, embora a empresa continue contratando nos Estados Unidos e no mundo.

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