O crime organizado voltou a mostrar sua face cruel no nordeste paraense, desafiando a ordem pública com mais um ato de violência. Na manhã do último sábado (26), um Jeep SUV pertencente a um policial militar foi deliberadamente incendiado no bairro Jardim das Flores, próximo ao Parque das Águas, em Castanhal. O ataque, que espalhou medo entre moradores e comerciantes, reforça a tentativa de facções criminosas de impor um poder paralelo na região, provavelmente como retaliação ao combate incansável das forças de segurança.
Testemunhas relataram cenas de audácia: dois homens, a bordo de uma motocicleta, aproximaram-se do veículo estacionado enquanto um funcionário instalava um sistema de rastreamento. Sem hesitar, os criminosos atearam fogo ao carro e fugiram em alta velocidade, deixando para trás apenas um capacete jogado na rua como marca de sua ousadia.
As chamas consumiram rapidamente o SUV, mas a ação rápida do Corpo de Bombeiros conteve o incêndio, evitando uma tragédia maior. Ninguém ficou ferido, mas o recado dos bandidos ecoou alto.
A Polícia Civil de Castanhal já trata o caso como um ataque orquestrado, com fortes indícios de envolvimento de uma facção criminosa. A principal linha de investigação aponta para uma represália contra o policial militar, cuja atuação no combate ao crime pode ter incomodado os interesses do submundo.
Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para identificar os responsáveis, que seguem foragidos.
Recado abusado
Facções têm intensificado ações no Pará, desafiando as autoridades com ataques que buscam intimidar e desestabilizar. Escolher o veículo de um PM como alvo é mais do que um ato de vandalismo — é uma declaração de guerra contra o Estado.
A mensagem é clara: o crime organizado quer mostrar força, mas a resposta não pode ser a rendição. É hora de reforçar a segurança, unir esforços entre polícia e comunidade, e sufocar essas organizações que tentam transformar nossas cidades em territórios sem lei.
A Polícia Civil solicita que qualquer informação sobre os suspeitos seja repassada ao Disque-Denúncia (181). A ligação é anônima, gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. A colaboração da população é crucial para desmantelar essas redes criminosas e devolver a paz a Castanhal.
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