
Dalila, como é chamada, adora água e foi criada no entorno da pousada desde filhote, diz proprietário. Tamanduá-bandeira relaxa enquanto toma banho de torneira em pousada no Pantanal de MT
Uma tamanduá-bandeira encantou os hóspedes de uma pousada no Pantanal mato-grossense ao se refrescar enquanto tomava um banho de torneira, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, nessa segunda-feira (28) (assista acima).
Nas imagens, é possível ver a tranquilidade do animal, que chega a deitar durante o banho. Segundo o proprietário do local, Tarso Lopes, a Dalila, como é chamada a tamanduá, adora água e foi criada no entorno da pousada desde filhote.
“Ela foi encontrada em cima do corpo da mãe, que morreu atropelada em uma rodovia. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente a trouxe, eu cuidei dela e hoje está essa bonitona aí”, contou.
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Desde 2020, a pousada firmou um convênio com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para receber animais resgatados para reintegração. O espaço se funde à natureza, então é comum que os hóspedes se deparem com os animais, como anta, macaco e tucano, pelo quintal.
Ao g1, Tarso disse o quanto é gratificante conviver diariamente com esse animais, no entanto, repensa sobre o acordo firmado, pela tristeza de quando os animais não aparecem mais e, até mesmo, pela interpretação equivocada de algumas pessoas.
“A gente toma muito amor e a perda é muito grande! A Dalila é dócil e todos que vivem por aqui são tratados com muito amor e carinho, livres na natureza, nenhum vive preso, eles vão e voltam quando querem. Não temos a intenção de ganhar dinheiro com os animais”, explicou.
Tamanduá-bandeira
Dalila foi criada no entorno da pousada desde filhote
Tarso Lopes
O tamanduá-bandeira, como é popularmente conhecido, é um mamífero nativo da América do Sul. Recebeu esse nome por ter o formato da cauda semelhante a uma bandeira.
Esses animais têm uma função ecológica de extrema importância, que consiste na adubação da terra, uma vez que se alimentam de insetos e acabam espalhando resíduos e nutrientes pelo solo.
Quando atingem a idade adulta, são animais solitários. Não são ágeis, nem agressivos, a menos que se sintam ameaçados. Apesar do tamanho e do peso, conseguem se proteger de predadores sobre as árvores, graças ao auxílio de suas garras.
Tamanduá-bandeira relaxa enquanto toma banho de torneira em pousada no Pantanal de MT
Reprodução