Despedidas no Scarpelli
A saída do treinador Thiago Carvalho, anunciada ontem pelo Figueirense não foi surpresa para ninguém. Na verdade, foi uma ação tardia que poderia ter ocorrido na eliminação do Estadual. Era uma situação insustentável, afinal, estamos chegando no quinto mês do ano com apenas 4 vitórias do time alvinegro e sem evolução nenhuma. No Catarinense, daquele jeito, “aos trancos e barrancos” e no Brasileiro da Série C, sem nenhuma vitória, com uma defesa frágil e na zona de rebaixamento para a série D. Thiago Carvalho prometeu muito e fez pouco. Não vai deixar nenhuma saudade para o seu torcedor.
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A surpresa
Se a saída do treinador Thiago Carvalho com a sua comissão técnica já era algo esperado pelos lados do Scarpelli, a saída do CEO Enrico Ambrogini foi a grande surpresa e a grande bomba no Figueirense. Responsável direto no controle do caixa financeiro, no planejamento e o elo entre a Clave e possivelmente a peça central no processo de Recuperação Judicial, a sua demissão deixa no ar uma interrogação: e agora, como o clube será gerido? Não vai mais ter controle de gastos, aumentando ainda mais a dívida do clube? Ou o processo de austeridade vai seguir mesmo com outras pessoas na administração? Ambrogini era a peça que “atrapalhava” a formação de um clube com força técnica para brigar para sair do inferno da série C, onde o Figueirense está há cinco temporadas?
Sem respostas
Mais uma vez o Figueirense passa mudanças drásticas. Mais uma vez se reinicia um trabalho técnico (com a chegada de um novo treinador), mais uma vez o comando muda de direção, pelo menos no nome daquele que aparece diante das câmaras e da torcida. Mais uma vez o torcedor percebe uma certa distância do Conselho Deliberativo do Alvinegro em situações dramáticas como é o caso destas saídas e a falta de resultados positivos. Há alguns anos, as manchetes pelo lado do Scarpelli focam mais a parte administrativa, jurídica e de bastidores. E neste ano de 2025 não tem sido diferente. Sem ter a resposta exata, até por causa das surpresas diárias que vem dos corredores do estádio Orlando Scarpelli, novamente lanço aquela pergunta de sempre quando se trata do alvinegro desde que ele caiu nesse poço sem fundo: e agora, Figueirense?

O (forte) desabafo de um ex-presidente do Figueirense
Preocupação
O ex-presidente e benemérito José Carlos da Silva, se manifestou de forma contundente sobre o momento…