
Crime foi em agosto de 2024, dentro do biarticulado Pinhais/Rui Barbosa. Alanderson Fernando Moreira Erdman esfaqueou Matheus João de Castro Santana enquanto roubava o celular dele. Matheus João de Castro Santana foi esfaqueado dentro de ônibus em Curitiba
Arquivo Familiar
Alanderson Fernando Moreira Erdman foi condenado, na segunda-feira (28), a 27 anos de prisão por esfaquear e matar o estudante Matheus João de Castro Santana, de 20 anos, dentro de um ônibus em Curitiba.
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O crime foi em agosto de 2024, dentro do biarticulado Pinhais/Rui Barbosa, no bairro Cristo Rei. Matheus voltava do trabalho quando teve o celular roubado por Alanderson e foi esfaqueado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Alanderson foi condenado pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Ele foi preso um dia após o crime e permanecerá detido para cumprimento da pena.
O g1 tenta contato com a defesa do condenado.
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Homem vendeu celular da vítima por R$ 400
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RPC
No dia do crime, conforme a sentença, Alanderson estava usando tornozeleira eletrônica. Antes de ser preso pelo crime que vitimou Matheus, ele já tinha passagens pela polícia e chegou a ser preso em outubro de 2023.
Segundo a polícia, depois de ter esfaqueado Matheus, o homem fugiu e vendeu o celular roubado por R$ 400.
Vítima estava voltando do trabalho quando foi assassinada
Na época, Adão de Santana, pai da vítima, afirmou que Matheus estava voltando do trabalho no momento em que foi assassinado. Uma colega do filho ligou para ele e avisou que o jovem tinha sido ferido.
“Uma amiguinha que estava no ônibus ligou, ela falou: ‘Tentaram roubar o celular dele e ele está no Hospital Cajuru’. Mas eu não imaginei que era… Para mim era uma escoriação, alguma coisa assim, e eu chego aqui e é essa tragédia que abalou minha família”, lamentou.
Jeffrey Chiquini, advogado que representa a família da vítima, afirmou que a decisão fez a justiça prevalecer.
“Nós, na defesa da família da vítima, sabemos que, infelizmente, Matheus não voltará mais. Mas este criminoso, agora atrás das grades, não fará outras vítimas. O rigor da lei pesou, a lei foi corretamente aplicada, e a justiça, com muito esforço, prevaleceu”, disse.
Além de trabalhar como atendente de telemarketing, o jovem era também estudante de enfermagem. Conforme a família, ele demonstrava responsabilidade e dedicação desde cedo, era generoso e ajudava a pagar as despesas de casa.
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