
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (29) que o governo federal está montando um modelo novo de gestão para diminuir o tempo de espera por atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
A iniciativa visa expandir colaborações com hospitais particulares, operadoras de planos de saúde e a rede de medicina complementar.
O anúncio veio depois de uma reunião entre Padilha e o presidente Lula, no Palácio do Planalto.
“Eu vim aqui hoje apresentar ao presidente Lula um quadro geral dos nossos esforços para garantir o atendimento de qualidade e no tempo certo para os usuários do SUS, que, como vocês sabem, é uma obsessão deste governo”, afirmou Padilha.

De acordo com o ministro, um estudo, realizado em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e que será divulgado nos próximos dias, revela uma concentração de médicos e especialistas na rede privada de saúde, muitas vezes em instituições que não prestam atendimento ao SUS.
“Um dos principais compromissos do presidente Lula é garantir que a população brasileira tenha acesso ao atendimento médico especializado no tempo certo, especialmente em casos graves como o câncer”, destacou.
Ações potencializadas
A notícia acontece um pouco menos de uma semana após a pasta da Saúde informar que 407 médicos formados fora do país, aprovados no Módulo de Acolhimento e Avaliação do Mais Médicos, atuarão no SUS.
As atividades serão executadas em 180 cidades e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, em 22 estados.
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