Federação ‘União Progressista’ agora é a maior bancada da Câmara dos Deputados

Os partidos União Brasil e Progressistas (PP) selaram oficialmente sua fusão nesta terça-feira (29), em solenidade na Câmara dos Deputados, dando origem à federação União Progressista (UP). O novo bloco consolida-se como a maior força política no Congresso Nacional, com 109 deputados federais e 14 senadores.

A UP também soma pelo país seis governadores (AC, AM, GO, MT, RO e RR), 1.336 prefeitos e mais de cinco mil vereadores. Na nova aliança, o Pará se destaca como um dos estados mais beneficiados por essa nova configuração, onde a nova federação já nasce forte, presidida pelo atual ministro do Turismo, Celso Sabino.

O paraense é figura influente no tabuleiro político nacional, e até então era o presidente estadual do União Brasil. Sabino garante que a nova Federação representa o equilíbrio. “A União Progressista nasce da junção de duas das mais importantes agremiações políticas do Brasil. É uma federação que representa equilíbrio, responsabilidade e maturidade política. A população brasileira precisa de alternativas sólidas, que fujam dos extremos — nem para a extrema direita, nem para a extrema esquerda”, afirmou ao final da solenidade na Câmara dos Deputados.

O paraense garante que a UP vai mostrar ao Brasil um caminho de ponderação para as eleições de 2026. “Nascemos com a responsabilidade de representar a maioria da população brasileira, e não tenho dúvida de que, em 2026, seremos a maior força política do nosso país, com o compromisso de ajudar a desenvolver ainda mais Brasil”, afirmou.

No Pará, a UP seguirá a linha de atuação que os dois partidos já vinham desempenhando, de apoio ao governador Helder Barbalho (MDB). Com Celso Sabino no comando da UP no Pará, o grupo ganha ainda mais respaldo institucional e articulação federal, principalmente em um momento em que o turismo tem quebrado todos os recordes no país e tem sido também uma pauta importante para a região, com a iminente realização da COP 30 no Pará.

Na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a federação conta com quatro deputados, sendo eles: Antônio Tonheiro, Eliel Faustino, Lu Ogawa e Luth Rebelo; na Câmara dos Deputados conta com o deputado Cláudio Mariano como representante paraense.

ACORDO – O acordo para construir a nova federação foi costurado ao longo de intensas reuniões internas, que culminaram em um convite público para o ato de formalização, que se configura em um movimento estratégico com o pleito de 2026 no horizonte.

Do ponto de vista nacional, a federação nasce com cerca de 20% da representação nas duas casas legislativas — um poder de influência que promete redefinir votações estratégicas e negociações no Congresso.
A nova configuração coloca a federação à frente do Partido Liberal (PL), que até então detinha a maior bancada da Câmara, com 99 deputados. No Senado, o equilíbrio também se desloca, com a UP somando agora 14 senadores contra os 12 do PL e PSD.

Pelos próximos quatro anos, conforme prevê a legislação, as siglas vão caminhar juntas. Por enquanto, Antonio Rueda, que presidia o União Brasil, e o senador Ciro Nogueira (PI), que presidia o PP, vão comandar juntos a nova federação.

A UP também terá que aprovar um estatuto conjunto e oficializar a federação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um passo burocrático, mas crucial, para garantir segurança jurídica ao novo arranjo.

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