A partir deste mês de maio, a conta de luz dos amazonenses ficará mais cara devido à volta da bandeira tarifária amarela, conforme anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O custo adicional será de R$ 1,885 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Luz mais cara
A mudança ocorre devido à redução das chuvas, com a transição para o período seco do ano, e das previsões de precipitações e vazões abaixo da média nas regiões dos reservatórios hidrelétricos.
O cenário levou a Aneel a estimar uma maior necessidade de acionamento de termelétricas, que geram energia mais cara.
O anúncio já era esperado, seguindo projeções da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que em abril já apontava para a bandeira amarela em todos os cenários.
Cobrança na tarifa
O Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) havia destacado em fevereiro que a piora nas expectativas de chuvas aumentava a probabilidade de cobrança extra na tarifa.
Desde dezembro de 2023, a bandeira tarifária estava verde, sem custos adicionais, graças às condições favoráveis de geração hidrelétrica durante o período chuvoso. No entanto, a queda na produção esperada das hidrelétricas levou à mudança.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) monitora mensalmente fatores como a disponibilidade hídrica e o custo de fontes alternativas, como termelétricas. A arrecadação das bandeiras tarifárias é usada para cobrir esses custos extras do sistema.
Com a bandeira amarela em vigor, os consumidores devem se preparar para um aumento nas contas de luz nos próximos meses.
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