No último final de semana, Lady Gaga se apresentou no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, para cerca de 2 milhões de pessoas, segundo a Riotur. O público foi de 500 mil pessoas a mais que o de Madonna em 2024.

Apesar do sucesso de público e de movimentar milhões de reais na economia da capital fluminense, uma tragédia foi evitada pela Polícia Civil em uma investigação a um grupo criminoso que tem como objetivo disseminar o discurso de ódio, principalmente contra a comunidade LGBTQIA+. Os dois chefes do grupo foram presos. Um já havia sido preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de armas, mas foi solto após pagar a fiança, o outro, um adolescente, foi preso por armazenar conteúdos de exploração sexual infantil. A polícia cumpriu mandato de busca e apreensão na residência de um homem em Macaé, região Norte, suspeito de terrorismo e que acusava Gaga de rituais satânicos em seu shows, prometendo uma vingança contra a cantora.
O plano dos terroristas era um ataque ao público com bombas, o que poderia deixar milhares de feridos e mortos.
Ao G1, o delegado Luiz Lima confidenciou que “foi uma ação integrada que salvou centenas de vidas. Esses grupos, que são organizados, têm metas para alcançar notoriedade, para arregimentar mais espectadores, mais participantes, a maioria adolescentes, muitas crianças”.
É importante ressaltar que planejar e preparar um ataque terrorista também é considerado crime. Não é necessário o ato ser cometido. Articular um crime desse porte com outras pessoas já se enquadra no código penal brasileiro na Lei Antiterrorismo.
Por Adriano Canestri
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