A indústria farmacêutica tem investido pesado no desenvolvimento de remédios para a perda de peso. Um dos mais famosos é o Ozempic, da Novo Nordisk. No entanto, outras empresas trabalham para apresentar novas opções em breve.
A principal aposta é a criação de medicamentos orais, administrados via comprimidos e com a promessa de serem mais eficazes. Uma disputa bastante acirrada e que parece ter (pelo menos até o momento) um vencedor claro.
Alguns projetos têm sido mais promissores do que outros
- Nos últimos dias, a Pfizer divulgou um comunicado anunciando que vai abandonar o seu projeto devido a preocupações com a toxicidade hepática após a análise dos dados do estudo de Fase III.
- Não foram divulgados maiores detalhes, mas sabe-se que um participante apresentou um número elevado de enzimas no fígado após tomar o remédio danuglipron.
- Apesar do revés, a farmacêutica garante que seguirá trabalhando para criar novos remédios para perda de peso.
- Já a Eli Lilly disse que os testes de Fase III do orforglipron foram um sucesso.
- Em comunicado, a empresa disse que os pacientes apresentaram uma redução média de 8% de seu peso corporal.
- Ainda faltam algumas análises, mas espera-se que o medicamento possa ser liberado para uso no ano que vem.
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Wegovy é esperança para combater a obesidade
A liderança nesta corrida, no entanto, é da Novo Nordisk. A farmacêutica é a responsável pelo Ozempic e está na dianteira quando o assunto é o desenvolvimento de um comprimido para a perda de peso de pacientes.
Nos últimos dias, a empresa teve aceito um pedido de revisão de seu estudo de Fase III pela Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. Isso significa que o uso do Wegovy está mais perto de ser liberado, o que pode acontecer nos próximos meses.
A droga foi testada durante um período de 64 semanas e apresentou resultados positivos de segurança e eficácia. No total, 307 pessoas com sobrepeso ou obesidade receberam um comprimido diário no que seria o primeiro tratamento oral para a perda de peso do mundo.
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