
A bancada do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na Câmara dos Deputados optou por deixar a base aliada do governo federal, de Lula (PT).
A decisão é um resquício da demissão do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi, e aconteceu de maneira unânime entre os parlamentares, segundo o líder do partido, Mário Heringer (MG).
Heringer ainda estabeleceu perspectivas diferentes para as eleições de 2026 e considerou que há um tratamento estranho recebido pelo partido.
A demissão de Lupi aconteceu após um escândalo envolvendo uma fraude milionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que descontava valores de aposentados e pensionistas.

Como pensa o Senado?
O Senado Federal, por sua vez, entende que seguir o posicionamento da Câmara representaria um “desembarque mais difícil”, de acordo com posicionamento do líder Weverton Rocha (MA).
O que diz o governo?
Questionada sobre o assunto, a articuladora política do Executivo, ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), afirmou respeito pela decisão.
“Respeitamos o posicionamento da bancada e seguimos dialogando com o PDT, contando com o apoio do partido nas matérias de interesse do país”, informou.
Números
Na Câmara, o PDT conta com mais 16 parlamentares, além do líder. Em votações, compactou em mais de 92% com o governo. O Senado tem três cadeiras.
*Com informações de CNN e G1
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