
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga Pablo Silva Santiago, de 39 anos, servidor público federal e professor de dança, em razão de gravação ilegal de mais de mil vídeos de mulheres nuas, sem a permissão delas, em banheiros de várias casas e outros ambientes, desde 2017.
Os vídeos foram feitos não só nas casas onde ele viveu, mas também em imóveis de amigos, familiares e em festas públicas e privadas.
O conteúdo, organizado por nome e data, era guardado em HDs e compartilhado em grupos de pornografia, chegando a ser usado como uma espécie de moeda de troca pra conseguir vídeos de necrofilia (relações com cadáveres).
A operação de busca e apreensão aconteceu na última terça-feira (13) pelos policiais Agentes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que pegaram computadores, celulares e vários dispositivos de armazenamento na casa de Pablo.
As investigações mostram que ele usava câmeras escondidas para filmar imagens em banheiros e cenas íntimas sem autorização das vítimas.
Descobertas
As apurações começaram depois que a então namorada de Pablo achou o material no computador e em um HD externo dele. Ela observou vídeos dela tomando banho e usando o banheiro.
Ao questionar, Pablo afirmou ser viciado em pornografia. Com os questionamentos da namorada, ele também confessou o crime a um amigo e ameaçou tirar a própria vida.
Após ter ciência da situação, esse amigo achou por bem avisar algumas vítimas de Pablo que elas haviam tido a privacidade violada. A uma delas, ele disse: “se tem 10 vídeos de fulana, vão ter 100 vídeos seus”.
Qualificações
Além de servidor público, Pablo dizia que era músico, dançarino, DJ, agitador cultural, engenheiro e professor de matemática. Ele trabalhava em uma escola de salsa, onde também fez vítimas.
A PCDF continua a analisar o material apreendido, tentando achar outras vítimas.
*Com informações de Metrópoles
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