Em Castanhal, a 70 km de Belém, a brutalidade ganhou contornos de horror na última segunda-feira (12). Um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, é acusado de agredir covardemente seu próprio pai, um idoso cadeirante, e seu tio, também idoso, em um episódio que chocou a comunidade local. As cenas, capturadas por câmeras de segurança de um estabelecimento comercial e divulgadas nesta quinta-feira (15), expõem a crueza de uma violência familiar que ultrapassa qualquer limite de humanidade.
Nas imagens, o desespero do tio idoso é evidente. Ele corre para o comércio em busca de refúgio, mas é alcançado pelo sobrinho, que, tomado por uma fúria desmedida, o agride sem piedade. No Pará, quando alguém age com tamanha crueldade, diz-se que está possuído pelo “cavalo do cão”, como se o próprio diabo tivesse tomado seu corpo.
E é exatamente essa a sensação ao assistir a tamanha barbaridade: um homem dominado por uma ira demoníaca, incapaz de respeitar a fragilidade de seus próprios parentes.
O agressor só foi contido por outro familiar, que tentou pôr fim à selvageria. No entanto, a pergunta que ecoa é: como alguém pode chegar a esse ponto? Não há informações oficiais sobre o que teria desencadeado o ataque, mas nada, absolutamente nada, justifica tamanha violência contra um pai cadeirante e um tio idoso.
Esse tipo de comportamento não é apenas inaceitável; é criminoso, é desumano.
A Polícia Civil, em nota, informou que o caso está sob investigação. Mas é preciso mais do que isso. A lei deve ser o limite para esses atos bárbaros. A cadeia é o destino para quem, como esse homem, transforma laços familiares em palco de brutalidade. A sociedade não pode tolerar que a violência contra idosos e pessoas com deficiência se perpetue impunemente.
Que a justiça seja feita, e que sirva de exemplo: ninguém está acima da lei, e o “cavalo do cão” não pode vencer.
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