O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, desistiu oficialmente do recurso apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sua destituição do cargo.
A manifestação acabou enviada nesta segunda-feira (19) ao ministro Gilmar Mendes, relator das ações relacionadas à disputa pelo comando da entidade.
De acordo com o documento, a decisão de recuar tem como objetivo “restaurar a paz no futebol brasileiro”, após meses de instabilidade.
A defesa de Ednaldo destaca que ele tem sido alvo de “ataques difamatórios” e “movimentos de exclusão política”, promovidos por grupos que “resistem ao fato de um nordestino negro ter ocupado o cargo mais alto do futebol nacional”.
Como Ednaldo Rodrigues deixou a CBF?
A crise na CBF teve início após a suspeita de falsificação da assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, no acordo que mantinha Ednaldo no cargo.
A perícia apontou indícios de fraude, o que levou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a destituí-lo. Além disso, o vice-presidente Fernando Sarney acabou nomeado interventor e convocou nova eleição.
Ainda conforme a petição, Ednaldo afirma não apoiar nenhum dos candidatos à presidência da CBF e deseja “boa sorte” ao futuro gestor. Ele também afirma que sua família terminou abalada por “interpretações distorcidas e insinuações maliciosas”.
O pleito está agendado para o próximo domingo (25), e apenas uma chapa está registrada, encabeçada por Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol, que deve se confirmar como novo presidente da CBF.
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