Casos de SRAG aumentam no Acre, de acordo com a Fiocruz; saiba o que o alerta significa

O mais recente boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que todos os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além do Distrito Federal, estão em nível de alerta devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Em locais como Acre, Goiás, Mato Grosso e Pará, há indícios de crescimento da doença entre jovens e adultos, embora ainda não tenha sido identificado o vírus responsável.

Segundo a Fiocruz, a tendência de longo prazo aponta para um cenário preocupante em nove estados, com Distrito Federal, Roraima e Palmas (TO) apresentando os índices mais elevados.

Até o dia 15 de março, o Brasil já havia registrado 21.498 casos de SRAG e 1.659 mortes associadas à doença.

O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave?

A SRAG se caracteriza pelo agravamento dos sintomas gripais, comprometendo a respiração e podendo levar à internação ou até mesmo ao óbito.

Entre as crianças mais velhas e adolescentes, os principais agentes causadores são rinovírus, adenovírus e metapneumovírus.

Especialistas recomendam que estudantes com sintomas gripais fiquem afastados das escolas, a fim de reduzir a transmissão de vírus ainda não identificados.

Causas e sintomas da SRAG

A síndrome pode ser provocada por diversas infecções pulmonares, como pneumonias bacterianas, virais e fúngicas. Entre os vírus responsáveis, está o novo coronavírus.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, a SRAG pode ser identificada quando o paciente apresenta pelo menos dois dos seguintes sintomas:

• Febre repentina
• Calafrios
• Dor de cabeça
• Tosse persistente
• Coriza (nariz escorrendo)
• Dor de garganta
• Perda de olfato ou paladar

Se a doença evoluir, podem surgir sinais mais graves, como:

• Dificuldade para respirar
• Pressão ou peso no peito
• Saturação de oxigênio abaixo de 95%
• Lábios ou rosto com coloração azulada

Já em crianças, os sintomas podem incluir:

• Falta de ar
• Desidratação
• Diminuição do apetite

Diante do aumento expressivo de casos, especialistas reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para evitar complicações.

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