Acidente na Djalma Batista completa 11 anos: sobrevivente relembra noite de terror em Manaus

Nesta sexta-feira (28), Manaus relembra um dos piores acidentes de trânsito de sua história. No dia 28 de março de 2014, um caminhão desgovernado colidiu com um micro-ônibus na avenida Djalma Batista, matando 16 pessoas. Entre as vítimas, estavam uma grávida e uma criança.

A sobrevivente Gisele Costa revive a data todos os anos. “Mexe bastante. Hoje estou bem reflexiva. Paro e penso em tudo que vivi, nos momentos de angústia e tristeza, de achar que nunca mais ia andar”, desabafa.

O impacto do acidente foi brutal. Segundo laudos periciais, o motorista do caminhão dirigia sob efeito de álcool e cocaína e estava em alta velocidade. A tragédia escancarou os riscos da imprudência no trânsito e gerou debates sobre fiscalização.

11 anos depois

Mesmo após mais de uma década, Gisele mantém um ritual de lembrança.

“Todos os anos, volto ao local por volta das 19h30, horário do acidente. Faço minhas orações e agradeço pela vida“, conta.

O acidente resultou em mudanças na segurança viária da cidade. Hoje, um memorial sob o viaduto Ayrton Senna e o Complexo Viário 28 de Março homenageiam as vítimas.

Onze anos depois, a tragédia ainda ecoa como um alerta: o trânsito exige responsabilidade. A dor da perda permanece, mas a esperança é que histórias como essa nunca mais se repitam.

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